Ora vamos lá ...
Olá a todos aqueles e aquelas que lêem este post! A todos aqueles e aquelas corajosos e corajosas que têm a coragem de ler esta magnífica porcaria. Sim! É necessária muita, muita, bastante, montes de coragem para perder tempo a ler esta real, crua, dura e pura construção de letras, palavras (com alguns acentos, vírgulas e coisas do género) ... e até frases, em torno do PEIDO.
Para quem não sabe, e de acordo com o dicionário Houass (oops... é Houaiss) da língua Portuguesa, que estava mesmo a pedir para ser aberto na página 6202 do tomo XIV, o PEIDO é uma flatulência, porção de gases expelida pelo ânus; pum (HAHAHAHAHAHAHAHHA); traque (neste momento já pinga sobre o portátil ...); ventosidade (estou sem palavras ... ou melhor ... estou sem "ar").
Creio que a definição de dicionário é importante para estabelecer uma base comum de conhecimento sobre o tema em causa, de forma a poder continuar a dissertar. Mas, já agora, espreito a entrada que se segue no dicionário de Português do nosso amigo Houaiss, porque não posso deixar de ler a definição do coitado do barbante embebido em produto químico que exala mau cheiro quando queimado, também conhecido como barbantinho cheiroso, comummente designado por PEIDO-ALEMÃO. Nesta altura da escrita já me questiono sobre o porquê deste produto embebido numa coisa qualquer cheirar ao vento que sai das entranhas de um norte europeu... será das salsichas? Talvez um qualquer PEIDO-DO-MEIO (asterisco) tenha chegado a esta associação estranha ... terá andado a cheirar cus por esse mundo, em busca de um cheiro semelhante ao do barbante?
(asterisco) Na eventualidade de alguma dúvida tenham a liberdade de procurar esta definição.
E se tivesse tido paciência para continuar a divagar sobre esta mer%# encontraria muito mais material no nosso amigo Houaiss. A título de exemplo (e para aguçar a curiosidade dos mais interessados na matéria), ficam por explorar peidorrada, peidorrar, peidorreiro e peidorreta.
Tudo isto só para vos dizer que hoje estive bastante flatulento, o que me levou a pensar em todos os formatos de PEIDO (cheiros, sons e por vezes cores - tons de castanho) que emiti(mos) durante o dia. Os PEIDOS revelam-se nas mais variadas formas e feitios. No meu caso de estudo, cheguei à seguinte tipologia (reduzida):
- PEIDO Silêncioso (AKA a BUFA): Sai devagar, devagarinho sem odor ou com cheirinho. Estando num local com poucas pessoas, a capacidade de disfarce é reduzida porque rapidamente a troca de olhares chega ao epicentro do incómodo pivete. Se o der no meio de uma multidão, facilmente se safa. Poderá perguntar bem alto, com alguma indignação e mantendo a postura "Quem é que se largou!!!???”, que ninguém vai conseguir identificar quem foi porque nessa altura a sua bufa despoletou uma reacção em cadeia ...;
- PEIDO Sonoro - Pode sair devagar, sendo nestes casos designado como o PEIDO Metralhado por se assemelhar a um tiroteio digno dos filmes da Cosa Nostra. Ou sai depressa e nestes casos poderá ser confundido com um tiro ad-hoc dado no calor de uma rixa entre o gangue do Bairro dos Azulinhos com o do Bairro dos Ainda mais Azulinhos;
- PEIDO Aquático - Muitas vezes associado ao jacuzzi do povo, ou jacuzzi ambulante. Também pode, em algumas regiões do nosso país, ser considerado como massajador da zona que se encontra entre as duas faces do rabo (não sei como se chama ... :) );
- PEIDO Atómico - Aquele que parece deixar um rasto de partículas ardentes ... muito incómodo e quase sempre com uma potência odorífera acima da média. Óptimo para dispersar filas ...;
Com este meu pequeno e modesto ensaio espero ter contribuído para o conhecimento geral destes tão irritantes, incómodos e embaraçosos sons e cheiros por nós emitidos, que são também companheiros de muitos e muitos bons momentos.
1 comentário:
"Tudo isto só para vos dizer que hoje estive bastante flatulento..."
Bem vindo Zé Moeda. Gabo-te a sinceridade.
Aproveito para mandar um abraço solidário à Sra. Moeda. Ontem não deve ter sido um dia nada fácil contigo assim.
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