sábado, 25 de outubro de 2008

Não morra na ambulância do INEM... noutra qualquer pode...

INEM não transporta cadáveres de doentes que morram nas ambulâncias, noticia o Público. O Lusitânia Insólita tentou contactar o responsável do INEM a fim de esclarecer algumas questões, mas não obteve resposta.

Ficam aqui as questões colocadas e não respondidas:

1. E se o doente morrer a bordo do helicóptero do INEM? O helicóptero pára no ar, aterra em qualquer sítio, ou desloca-se para o heliporto de destino?

2. Se o condutor da ambulância, o médico e o enfermeiro a bordo da ambulância ignorarem a regra, serão alvo de um processo disciplinar assim que cheguem ao hospital de destino?

3. Se o médico a bordo da ambulância colocar o doente em ventilação artificial, a fim de lhe dar vida até chegar ao hospital, é punido pela Ordem?

4. Se a finalidade da medida é a de disponibilizar a viatura com o falecido para outras situações de emergência, é correcto o pessoal da ambulância deixar o corpo na borda da estrada, avisar a GNR e pirar-se dali para fora, caso seja chamado entretanto?

5. Se esta medida só se aplica às ambulâncias do INEM, podemos aferir que existem ambulâncias dos bombeiros a mais?

Caso nos respondam entretanto, actualizaremos a notícia.

3 comentários:

Angelo disse...

Perguntas deveras pertinentes!

Eu acho sempre giríssimo quando estas entidades se empertigam todas e deixam de querer saber de quem realmente importa!

Kapitão Kaus disse...

Vivemos num país fantástico, não é?

Umbelina Pimenta disse...

Eu penso que isto é para criar mais emprego e diversificar a economia.
Sendo assim vão ter que se criar empresas que disponibilizem o serviço
carro funerário ambulância, é um serviço que dependerá sempre do parecer do INEM, se o médico achar que o paciente vai morrer, chama este serviço e pronto assim já não há problemas,se morrer morreu, se não,vai para o hospital