O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa veio dizer à comunicação social que acha «desproporcionado que o partido do Governo se fixe no assunto dos casamentos homossexuais quando há tantos problemas gritantes na sociedade actual». É curioso que não tenha achado o mesmo relativamente ao casamento entre portuguesas e muçulmanos).
.Mais curiosa é a sua afirmação «o casamento entre pessoas do mesmo sexo não ajuda a resolver um dos grandes problemas do país, a crise demográfica». Será que esta alma ainda não percebeu que (seguindo a sua lógica) mesmo que os homossexuais não casem, continuam sem se reproduzir? E que se trata apenas de uma questão de direitos fundamentais?
.O que lhe tenho para dizer é «Ó Sr. Padre Morujão, os economistas tratam de economia, os sociólogos analisam a sociedade, os juristas tratam das leis e os padres REZAM!! Por isso, vá-se lá agarrar ao terço e faça aquilo para que é pago. O Estado é laico e a igreja não deve meter o nariz onde não é chamada.»
8 comentários:
E quanto à homossexualidade reinante nos seminários, que tem a dizer o padreco?
quanto a isso acho que ele não se importa. deve ser a favor da homossexualidade envergonhada e escondida. E deve achar que os padres ficam sem aparelho reprodutor quando fazem os votos
Nâo te esquêças,dà muitos beijinhos ao Luciano.
Luciano não conheço. Só a Luciana Abreu
E quando iràs à casa de banho fazer chi chi,nâo sacudas mais que 3 vezes...senâo vais para o inférno.
O gajo devia era ir lamber o cu do Papa.
Eh pá, mas eu, até certo ponto, até estou com o padreca - é que é uma coisa por demais inexplicável e do mais luso-insólito que se possa arranjar: cada vez que as coisas estão a dar pró torto em Portugal e se pede a intervenção do governo e instituições afins para isto e pr'áquilo (e especialmente quando não há solução à vista para o problema em causa...), tunga!: lá vem a polémica dos casamentos entre homosexuais, e outras do género à ribalta.
Não parece que é de propósito? ou seja, o pensamento dominante na cabeça do nosso primeiro tem necesariamente que ser do género "eh pá, isto 'tá mêmo bera,vamos lá falar d'outras coisas que não a crise financeira, a ver se a malta se entretem e deixa de nos chatear com isto..."
Agora a sério: a questão da legalização dos casamentos entre homosexuais NEM SEQUER SE DEVIA PÔR. Faz-se a lei e pronto, acabou a conversa da treta.
Portugal era suposto ser um país com uma mentalidade dominante suficientemente madura, progressista e sintonizada com o espaço cultural no qual naturalmente se insere: a Europa liberal, laica, democrática, pluralista, tolerante.
É do mais escabroso possível ainda se dar tempo de antena a quem tem reservas sobre o óbvio.
Deixem lá a malta casar, pôrra!
Esta onda reciclada de que casar com alguém do mesmo sexo é um direito fundamental já dá vómitos.
"É do mais escabroso possível ainda se dar tempo de antena a quem tem reservas sobre o óbvio." e comentários afins só revelam a infantilidade de quem quer passar por cima de um debate sério sobre seja o que for, a brigada do pro-homo politicamente correcto parece querer convencer todos com o pedantismo do costume. Porque num debate sério se descobre que uma lei não muda o significado de uma palavra que designa um estatuto e que existem diferenças quando não se cumpre o requisito mínimo para preencher esse tal de "óbvio". É o movimento de Direitos Civis americano "all over again" palram agora por aí...patetice de quem não reparou que esta abordagem não colheu frutos no país de origem e agora exportada dos EUA para estes lados não vai dar em nada. Não gostam de religião organizada...não lhes liguem, agora os padres não podem tem opinião? São frágeis os sentimentos dos meninos quando alguém fala dos seus berlindes...oh!! Taditos!
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